Em entrevista à TV Globo no último domingo, Rogério Ceni revelou que não demonstra mágoa com a maneira com que foi demitido pelo presidente Carlos Augusto Barros e Silva, o Leco, após perder para o Flamengo, no Rio de Janeiro, pelo Campeonato Brasileiro. Ele deixou o São Paulo com 49,5% de aproveitamento, sendo 37 jogos, 14 vitórias, 13 empates e 10 derrotas.
"Não me decepcionei com a demissão. Lógico que eu fico triste por ter sido mandado embora do clube que eu defendi. Fiz de tudo por este clube. Mas também entendo que a profissão de treinador ela é sujeita a essas coisas. Eu não me senti usado politicamente pela diretoria do clube. Se usou, eu desconheço, mas não me senti usado em momento nenhum e estou sendo super sincero", afirmou o treinador.
NADA DE RIVAL?
Perguntado se um dia aceitaria trabalhar em algum rival do São Paulo, casos de Corinthians e Palmeiras, Rogério Ceni disse que isso dificilmente acontecerá.
Perguntado se um dia aceitaria trabalhar em algum rival do São Paulo, casos de Corinthians e Palmeiras, Rogério Ceni disse que isso dificilmente acontecerá.
"Acho muito difícil eu treinar Palmeiras ou Corinthians. Mesmo para frente, a história está escrita de uma maneira tão bacana. E também acho que ninguém lá nesses clubes ia querer me contratar, imagina eu entrando no CT deles. Eu tenho muito carinho pelo São Paulo, independente do que tenha acontecido", explicou.
O ex-goleiro acredita que começou a carreira de técnico no lugar certo, mas lamentou ter perdido jogadores velozes e de qualidade que tinha no elenco do São Paulo, citando os atacantes David Neres e Luiz Araújo, os zagueiros Lyanco e Maicon e o volante Thiago Mendes.
FOCO NO FORTALEZA
No Fortaleza, onde já realiza a pré-temporada, Rogério Ceni tem o Campeonato Cearense e a Série B do Brasileiro pela frente em 2018, já que o Fortaleza não se classificou para a Copa do Nordeste e para a Copa do Brasil. E isso com um orçamento mais enxuto do que tinha no São Paulo.
No Fortaleza, onde já realiza a pré-temporada, Rogério Ceni tem o Campeonato Cearense e a Série B do Brasileiro pela frente em 2018, já que o Fortaleza não se classificou para a Copa do Nordeste e para a Copa do Brasil. E isso com um orçamento mais enxuto do que tinha no São Paulo.
"Só temos dois campeonatos. O Cearense até abril, o Fortaleza não classificou para a Copa do Brasil nem para a Copa do Nordeste, e em seguida a Série B do Brasileiro. Eu espero conseguir montar um time, que ainda não consegui até esse momento. A concorrência do mercado é muito grande, tem muitos clubes nesta faixa salarial, nesse nível da Série B é tudo muito parecido. Com exceção do Goiás por exemplo, que tem um poder aquisitivo maior e que levou por exemplo o Rafinha, do Brasil de Pelotas, ou o Giovani, do Náutico. Indiquei 20 jogadores e o presidente está trabalhando", completou.
por Agência Estado
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