Definitivamente, 2017 é um ano para o torcedor do Santa Cruz esquecer. A equipe não conseguiu chegar nem sequer nas finais da Copa do Nordeste e do Campeonato Pernambucano e, de quebra, ainda caiu para a Série C do Campeonato Brasileiro. No meio de tudo isso, voltou a viver com problemas de salários atrasados e viu os jogadores ameaçando não entrar em campo.
GloboEsporte.com traz abaixo uma retrospectiva com os principais momentos (bons e ruins) do ano de 2017 do Santa Cruz. Confira:
O grande momento
Completamente remontado para o ano de 2017, o Santa Cruz começou a Copa do Nordeste conseguindo corresponder bem ao que se esperava. Apesar de não jogar um futebol vistoso, a equipe conseguiu, sob o comando do técnico Vinícius Eutrópio, terminar a primeira fase com a melhor campanha entre todos os participantes. Isso dava o direito a decidir todos os mata-matas em casa, o que acabou não sendo ma grande vantagem.
O pior momento
Do meio para o fim da Série B, o Santa Cruz parece ter perdido completamente a mão. Depois de sonhar com o retorno para a Série A, viu o G-4 se distanciar por conta de um longo jejum de vitórias. Sob o comando de Givanildo Oliveira, foram sete jogos seguidos sem somar os três pontos. Com Marcelo Martelotte, uma sequência de 13 jogossem vencer, que acabou culminando no rebaixamento da equipe para a Série C.
O cara
Muitos jogadores passaram pelo Arruda em 2017 e nenhum deles conseguiu terminar o ano como unanimidade. Leo Costa começou o ano bem, mas caiu de rendimento e foi dispensado. Halef Pitbull surgiu como candidato a xodó, mas também não manteve o nível das apresentações e em alguns momentos ficou fora até do banco de reservas. Diante disso, o zagueiro Anderson Salles acabou sendo o mais regular no ano.Destaque com bolas paradas, ele terminou o ano como artilheiro do time, com 11 gols marcados.
A decepção
Grafite voltou para o Santa Cruz para tentar recolocar o time na briga por um acesso para a Série A. A ideia era contar com os gols dele e com a liderança nos vestiários, mas acabou não dando certo e o atacante marcou apenas três gols em 15 partidas disputadas. Chegou inclusive a ficar no banco de reservas em algumas rodadas.
Faltou grana
O grande adversário do Santa Cruz em 2017 foi o próprio clube. Com salários atrasados, a diretoria não conseguiu segurar os jogadores, que tornaram o assunto público em várias oportunidades durante o ano. Num momento de maior polêmica, os atletas ameaçaram não entrar em campo no jogo contra o Parana, mas acabaram sendo demovidos da ideia. Por diversas vezes o treino foi apenas na academia, como um sinal de greve.
A surpresa
O atacante André Luís surgiu no início do ano para compor o elenco, mas aos poucos foi mostrando o seu valor e acabou sendo o jogador de linha com mais aparições em campo. Ao todo, foram 57 jogos na temporada, com cinco gols marcados. Depois da Série B, acabou sendo vendido para o Cianorte, do Paraná.
O grande jogo
Nos últimos anos, os torcedores do Santa Cruz se acostumaram a conquistar títulos na Ilha do Retiro, casa do rival Sport. Neste ano, no entanto, o máximo que puderam fazer foi uma vitória. Na semifinal da Copa do Nordeste, o Tricolor derrotou o Leão por 2 a 1 e comemorou o que seria, na teoria, um importante passo para chegar na grande final. O jogo ainda foi marcado por uma polêmica comemoração do atacante Halef Pitbull em cima do escudo rubro-negro.
Para esquecer
O ano do Santa Cruz foi de vários fracassos, mas escolhemos dois para exemplificar os momentos. O primeiro foi logo após aquela vitória na Ilha do Retiro. No jogo de volta contra o Sport, desta vez no Arruda, o Tricolor não soube manter a vantagem e acabou derrotado por 2 a 0 e eliminado. Na Série B, o jogo que vai ficar marcado é contra o Boa Esporte, que acabou decretando a queda para a Série C do Campeonato Brasileiro.
Ricardo Bueno dispara contra a diretoria
Na briga do elenco do Santa Cruz contra a diretoria, por conta dos salários atrasados, o principal representante dos jogadores foi o atacante Ricardo Bueno, que não se escondeu e foi aos microfones falar o que pensava. No intervalo do jogo contra o Paraná, já com o Santa rebaixado, ele detonou a diretoria e deixou claro que o time tinha entrado em campo apenas por conta do torcedor.
Números
Jogos: 64
Vitórias: 21
Empates: 20
Derrotas: 23
Gols marcados: 79
Gols sofridos: 75
Vitórias: 21
Empates: 20
Derrotas: 23
Gols marcados: 79
Gols sofridos: 75
Por Lucas Liausu, Recife
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