Por Camila Alves, Recife
Apesar de atacante, Fabinho Alves tem somente oito gols marcados em toda sua carreira. Balançou as redes pela última vez no dia 7 de maio de 2016, pelo Paysandu. E passou em branco nos últimos quatro clubes que defendeu. Cobrado pelo técnico Júnior Rocha no Santa Cruz, o atleta justificou a baixa quantidade de gols marcados: assume a responsabilidade de servir os companheiros de equipe.
- Realmente atacante tem que fazer gol, mas se você pegar meus últimos anos, você vai ver que a maioria dos números nove que jogaram do meu lado viraram artilheiros do campeonato ou fizeram bastantes gols no ano. Lógico que me preocupo, tenho que fazer o gol, me cobro, mas acho que pela função que eu faço, de ajudar a marcar e ter que criar para meu número nove, eu acho que venho desempenhando bem.
Quando defendeu a Chapecoense, ainda em 2013, o atleta se destacou dessa forma ao ajudar Bruno Rangel a fazer os gols que o colocaram no topo da artilharia da Série B. A última vez em que Fabinho participou de uma jogada para gol aconteceu ainda no Criciúma, em julho do ano passado, no empate em 1 a 1 contra o Internacional.
Pelo Volta Redonda, último clube que defendeu, mesmo que por apenas quatro jogos, apareceu de forma mais ativa na construção de jogadas. Principalmente em seu jogo de estreia, contra o Flamengo. Mas as oportunidades criadas por ele não foram aproveitadas.
Disposto a aparecer marcando gols no Santa Cruz, o jogador revelou conversa com o técnico e início dos treinamentos para melhorar nesse quesito.
- Lógico que conversou comigo bastante. É procurar finalizar mais. Sei que eu jogo pelos lados, tenho que fazer jogada para o nove e para o pessoal que vem de trás, mas eu também tenho que procurar finalizar mais. Comecei a treinar isso e com o treino você vai aperfeiçoando e natural vai saindo.
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