Por Emerson Rocha, Petrolina
Durante os jogos das categorias de base da Copa TV Grande Rio de Futsal, os torcedores podem ver de perto a garra dos meninos do sub-11, sub-14 e sub-17. O que também é fácil de ver é a dedicação dos treinadores de cada equipe. Trabalhando com crianças e adolescentes, os técnicos cumprem uma função que vai além do esporte.
– A gente procura ensinar aos meninos a parte de cidadania, de respeito. O jogo ele traz a noção de limites, de regra. Então, a gente tenta trabalhar sempre essa questão de hierarquia e de respeito aos adversários, a arbitragem e a comissão organizadora. Esse é o nosso pensamento – destaca o professor Luciênio Pedro, técnico da equipe sub-11 do Plenus Colégio e Curso.
Técnico do time sub-11 do Colégio Manancial, o professor Jamilton Rodrigues reforça o pensamento de Luciênio. Para ele, mais importante do que formar jogadores, é formar cidadãos. Para isso, o treinador da base precisa ter duas características fundamentais.
– Primeiro, a gente tem que ter muito amor. Em segundo, paciência, porque é uma categoria que está se formando, uma categoria de futuras gerações onde a gente tem que trabalhar muito a questão da disciplina, união e, sobretudo, humildade – afirma o treinador.
Jamilton e Luciênio participam das categorias de base da Copa TV Grande Rio de Futsal desde 2015, quando as crianças entraram na disputa. Para o técnico do Plenus, a abertura de espaço para a garotada é fundamental.
– Quando a TV Grande Rio nos proporciona esse evento, para gente é uma oportunidade muito boa para mostrar a nossas crianças e aos adultos que a base é muito importante. E que o nosso município, o nosso estado deem mais atenção a essa criançada.
Para o professor Jamilton, os jogos das categorias de base ajudam a realizar sonhos.
– É um trabalho gratificante, onde a gente realiza sonhos. Qual é a garotada que não quer pisar nessa arena maravilhosa do Sesc? Para mim, é um grande prazer estar pelo terceiro ano nessa Copa maravilhosa como treinador da base.
A paixão pelo trabalho desenvolvido com os meninos da base é tão grande, que o professor Luciênio não quer saber de outra categoria.
– Se alguém mandasse escolher entre treinar uma equipe de base ou um [time] adulto, eu escolheria a categoria de base. É onde a gente vê a criançada feliz, a criançada que veio para jogar bola, que faz o Fair Play sem obrigação nenhuma. Só a alegria de ver essa criançada jogar, os pais na arquibancada torcendo, isso para a gente é extraordinário.
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